Mudança de perspectivas- Um novo olhar para a vida que temos, nos fará chegar a vida que queremos verdadeiramente ter

 


MUDANÇA DE PERSPECTIVA 

Um novo olhar para a vida que temos, nos fará chegar a vida que queremos verdadeiramente ter


                

    Olá, o assunto que abordarei hoje tem ligação direta com nosso modo de viver a vida. Por força de nossa formatação, da soma de traumas, complexos e falsas memórias, levamos uma vida formatada, sem cor, com inúmeras obrigações, deveres, culpas que só existem em nossa cabeça e principalmente, bloqueados por necessitarmos de aprovação inconsciente de nossa família e ancestrais.

Quando nascemos, somos naturais, mas a família que é a primeira tribo que conhecemos, nos molda para sermos “normais”, seguidores de normas e regras impostas pelo grupo ao qual devemos pertencer e para isso necessita de uma adequação.

Quando adolescentes, lutamos contra essa normalidade e nos tornamos anormais, temos a necessidade de fazer sempre o contrário do que nos foi imposto, tentamos ser diferentes, mas isso ainda foge do ser natural.

Ao longo da vida, vivemos sempre em busca de encontrar esse ser natural que foi proibido de se manifestar e ao envelhecer temos a grata satisfação de resgatar esse ser, desde que haja um trabalho interno de quebrar os medos que nos são implantados, de não pertencer, se adequar ao padrão monetário do grupo original e só ser alguém se obtiver a aprovação deste grupo, enfim, a pessoa se condiciona a ter para ser, sendo na verdade necessário ser para depois ter o que quiser.  Envelhecer, portanto, é realmente a melhor idade para quem fez as transformações necessárias.

Há um ditado chines que diz: "esquecer os ancestrais é como ser um riacho sem nascente, uma árvore sem raízes", devemos sim querer saber qual nossa origem, quem contribuiu para as informações contidas em nosso DNA.

Mesmo que não seja uma história com reis, rainhas, nobres, mesmo que existam prostitutas, viciados, criminosos, capangas, traidores do rei, covardes, senhores do mato, andarilhos, tudo isso são rótulos, existe uma história e dentro dela existem superações, força, perseverança, sentimentos que determinaram modelos e padrões de comportamento.

E como somos a soma de todas essas pessoas, nos tornamos pessoas únicas, assim como nossa digital é única, nossos sentimentos e formas de olhar para a vida também são únicos.

Devemos olhar para nossos pais, avós, bisavós e tirar deles o melhor, com certeza possuem qualidades, habilidades que em nós podem ser muito melhores, também devemos olhar o que entendemos como defeitos, desvios de caráter e analisar com o distanciamento de um cientista, de um pesquisador, para sairmos desse sistema que nos impõe regras, normas, que gera uma luta insana para ser diferente deles, sendo necessário apenas compreender o que aconteceu em suas vidas para serem e agirem  da forma como agiram.

Nem tudo precisa ser justificado, mas tudo deve ser compreendido para que os traumas e complexos sejam definitivamente eliminados da vida que queremos ter.

Quando nascemos, somos naturais, mas nos moldam para sermos “normais”, seguidores de normas e regras impostas pelo grupo ao qual devemos pertencer e para isso necessita de uma adequação.

Quando adolescentes, lutamos contra essa normalidade e nos tornamos anormais, temos a necessidade de fazemos sempre o contrário do que nos foi imposto, tentamos ser diferentes, mas isso ainda foge do ser natural.

Ao longo da vida, vivemos sempre em busca de encontrar esse ser natural que foi proibido de se manifestar e ao envelhecer temos a grata satisfação de resgatar esse ser natural, desde que haja um trabalho interno de quebrar os medos que nos são implantados de ter que pertencer, se adequar ao padrão monetário do grupo original e só ser alguém se obtiver a aprovação deste grupo. Envelhecer, portanto, é realmente a melhor idade para quem fez as transformações necessárias.

Depois de tudo isso feito, chegou a hora de lembrarmos que somos seres de fases e cada uma delas tem uma visão diferente da vida. Ao nos predispormos a olhar a vida pelas fases, com certeza veremos, sentiremos a vida com outra cor. 

A vida é o conjunto de fases, como a criança que fomos olharia para nossa vida hoje? O que ela acharia da pessoa que nos tornamos, como ela viveria se estivesse a frente da vida hoje?

Com certeza levaria a vida com mais leveza, tudo seria bonito, alegre e engraçado, não faríamos nada que nos contrariasse e trabalhar seria uma diversão enorme, e comeríamos quando sentíssemos fome, iriamos no banheiro quando sentíssemos vontade (sem adiar por estar atrasado ou ocupado), dormiríamos quando sentíssemos sono, expressaríamos nossos sentimentos sem medo de críticas.

E como olharíamos a vida se fossemos adolescentes? Com certeza levaríamos a vida com mais ousadia, coragem de inovar, faríamos mais amigos, nos sentiríamos mais vaidosos, sonhadores, onde o céu seria o limite, aproveitaríamos a vida em sua totalidade, dançar, namorar, ousar, não haveria preocupação de procrastinar (palavra conveniente quando se quer fazer a pessoa sentir culpa por querer desacelerar o ritmo de produção) em sentir vontade de ver um filme, ver o nascer do sol, o por do sol, sentir-se encantado e enamorado da vida, vivendo sim mesmo dentro de uma “anormalidade” sem regras impostas.

Óbvio que viver honestamente sem prejudicar o outro, dar a cada um o que lhe é de direito, principalmente deixar que a pessoa resolva seus próprios problemas são Leis Universais e não regras impostas, ser adolescente não nos dá carta branca para vivermos sem seguir  parâmetros espirituais/ Universais , não religiosos.

E como nos sentiríamos com 90 anos ao ver a vida que levamos hoje? Em ver a pessoa que nos tornamos hoje? Uma coisa é certa, sentiríamos tristeza por todo o tempo perdido com futilidades, com brigas de ego, com trabalhos que só nos desgastaram, e principalmente, sentiríamos uma tristeza profunda ao ver que por vergonha, medo, deixamos de fazer aquilo que desejávamos, que por temer ser desaprovado, deixamos de ousar e com isso perdemos oportunidades grandiosas.

Pense nisso, nessa vida que temos agora o tempo que se foi não volta mais, mas ao pensarmos nela, no passado, conseguiremos ressignificar todo o presente e com certeza teremos que será vivido com mais plenitude.

Pense nisso com carinho.

Surian Tinoco-CRT 37.747

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